Na Política existem duas formas comuns de classificar posições políticas, ideológicas, ou partidos políticos: a “Esquerda” e a “Direita”.
Estes termos surgem aquando os tempos da Revolução Francesa, onde os representantes do Terceiro Estado (povo) se sentavam, em assembleia, à esquerda do rei enquanto os do Clero e da Nobreza se sentavam à direita.
Essas formas não estão linearmente distintas; a oposição entre elas é ampla, imprecisa, ambígua. Deste modo um partido pode ser dito como de Esquerda e, em determinadas circunstâncias, pensar e/ou actuar como um partido dito de Direita.
Teoricamente, um partido conotado com uma ideologia de Esquerda defende a luta de classes pela liberdade e pela igualdade. Segundo esta ideologia a comunidade é sobreposta ao indivíduo, ou seja, a concessão de direitos sociais é possível com a união da sociedade numa só. Um estado de esquerda intervém activamente na economia, apoia a colectivização da produção, é laico, ou seja, não impõe qualquer religião aos cidadãos e, sobretudo, está mais receptivo à inovação e à mudança social.
Já, um partido dito de direita apoia o desenvolvimento da economia através do liberalismo económico. Consequentemente, um estado governado por políticas de direita consegue atender a um desenvolvimento científico mais competitivo e colocará impostos mais baixos aos cidadãos. No entanto, despreza um pouco os direitos sociais, tão defendidos pela esquerda, como a Educação gratuita ou um serviço Nacional de Saúde. Em contraposição, o estado será religioso e é mais reactivo com a mudança social. É conservador.
Cabe aos cidadãos de um estado democrático escolher a ideologia que mais favorece os seus interesses.
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quinta-feira, 20 de novembro de 2008
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