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quinta-feira, 5 de março de 2009

Relatório da aplicação dos questionários

No âmbito do nosso tema de Área de Projecto, elaborámos um questionário cujo objectivo era apurar o grau de envolvimento e interesse dos jovens relativamente à política. Neste contexto apresentamos agora o questionário elaborado bem como as conclusões que retiramos da análise do mesmo.

Relativamente aos questionários que o nosso grupo propôs a alguns alunos da nossa escola, sobre o “mundo” da política, verificamos que nas três primeiras questões, tanto para menores de 18 como a maiores de 18, obtivemos uma elevada percentagem de respostas certas, ou seja, nestas questões de cultura geral a maioria dos jovens de hoje mostram algum saber neste âmbito, respondendo a maioria correctamente. No entanto, obtivemos também respostas incorrectas que revelam uma profunda apatia e ignorância pelos homens que nos representam, bem como pelos feitos que são hoje assinalados por feriados.































Quanto à quinta questão, temos uma percentagem acima dos 90% dos alunos que responderam que hoje em dia não existe qualquer interesse pela política, algo que se deveria tentar mudar futuramente.











No contexto do recenseamento, verificamos que a maioria dos alunos que responderam aos questionários ainda não se recensearam tendo já 18 anos e dos poucos que se recensearam ainda não votaram, o que mostra ainda um grande desinteresse pelo direito de votar e de participar na vida politica.


A questão seguinte perguntámos se eram capazes de vender o seu direito ao voto, e esta questão surpreendeu-nos pela positiva porque tanto os menores como os maiores de idade responderam de uma forma negativa à questão, uma percentagem acima dos 85% dos alunos ao afirmarem que não o venderiam a outro cidadão.


De seguida obtivemos cerca de 100% de respostas dos alunos quando afirmaram que nunca teriam participado em associações de estudantes, facto que revela algum comodismo por parte dos jovens da nossa escola, que não lutam para serem representados na escola, meio onde passam a maior parte do seu tempo diário. Note-se que o movimento cívico de todos os cidadãos de hoje, parte no envolvimento activo em todas as questões que dizem respeito ao ambiente que os rodeia.


Quanto à próxima questão, nós propusemos aos alunos medidas que poderiam de alguma forma solucionar/atenuar esta apatia dos jovens: as 3 medidas ou posições mais escolhidas pelos alunos questionados foram:
· O reforço do movimento associativo jovem
· Um reforço das associações de estudantes das escolas e das suas competências
· A participação dos jovens em concursos ou passatempos de cariz político.













Relativamente à última questão da descida da idade mínima para votar dos 18 para os 16, uma grande maioria dos alunos não concordou com esta descida, justificando a sua resposta alegando que 16 anos é uma idade precoce para exercer um direito e um dever como o voto.


Com este questionário pudemos observar e provar a nossa teoria de que existe um afastamento, um desinteresse, por grande parte dos jovens relativamente à política. No entanto, este afastamento não é desmedido, na medida em que, quando questionados se eram capazes de vender o direito ao voto, os jovens inquiridos responderam maioritariamente de forma negativa. Quanto às soluções a serem tomadas, consideramos, através da análise dos resultados deste questionário, que um sistema político mais virado para os cidadãos, neste caso, nomeadamente para os jovens, poderá ser a chave de ouro para solucionar esta problemática. Um maior apoio ao movimento associativo pode atenuar esta tendência. Soluções como a descida da idade mínima de voto são ilusórias, na medida em que os cidadãos jovens não sentiriam qualquer mudança da sua atitude, segundo os resultados aqui obtidos.

Nuno Sarabando